Estudantes bolsistas e orientadores (Professor João Marcelo a esquerda e Dr. Hélio Rebello a direita)
Estudantes do terceiro ano do
ensino médio da E.E. Lúcia Silva de Assumpção (Pirapozinho-SP), Amanda Rangel e
Richard Faria, estão concluindo seus projetos de iniciação cientifica na área
de Ciências Humanas, com temáticas que abordam o problema ligado ao aumento das
violências no ambiente escolar. Fake news, cultura da violência e discursos de
ódio são conteúdos analisados e debatidos pelos estudantes em seus projetos.
Já, as estudantes Beatriz Mendes
Nassaro e Maria Eduarda de Souza, ambas cursando o primeiro ano do ensino médio
na PEI E.E. Maria José Barbosa Castro Toledo, são as novas pesquisadoras, que
iniciaram seus projetos no presente ano e irão desenvolvê-los até 2025. Suas
pesquisas têm como foco as ODSs 10 (Redução das desigualdades) e 13 (Combate as
alterações climáticas), abordando questões relacionadas a crise socioambiental.
Sob orientação do professor João Marcelo de O. Cezar (PEI Maria José) e do professor Dr. Hélio Rebello Cardoso Júnior (UNESP-Campus de Assis, departamento de História), os alunos recebem bolsas de iniciação cientifica PIBIC Ensino Médio, com projetos intitulados:
- Redes sociais, fake news e a "sociedade do
espetáculo": sobre a propagação das violências no ambiente escolar. –
Desenvolvido pelo aluno Richard Antonio Nunes Faria.
- Os discursos de ódio e a "banalidade do
mal": a cultura da violência, da sociedade para as escolas. –
Desenvolvido pela aluna Amanda Rangel Borges Gonzaga.
- Avanço capitalista, genocídio indígena e ecocídio:
formas de pensar o “antropoceno” e a crise global. – Desenvolvido pela
aluna Beatriz Mendes Nassaro.
- “Vidas nuas” e “Vidas precárias”: interpretações
acerca das “necropolíticas” e marginalizações do presente. – Desenvolvido
por Maria Eduarda de Souza.
Estudante
Amanda Rangel (E.E. Lucia Silva)
Estudante Maria Eduarda (E.E. Maria José)
A partir da História Conceitual, os projetos analisarão conceitos histórico-filosóficos que serão a base para os estudantes refletirem acerca dos fenômenos sociais em questão, desenvolvendo seus estudos por meio da leitura de livros, notícias e artigos. A divulgação dos resultados está sendo feita por meio da @gephfem, o Grupo de Estudos em “Problemas Históricos e Filosóficos” no Ensino Médio, página do Instagram criada para a propagação dos estudos e debates.
Em eventos acadêmicos, os
estudantes têm apresentado suas pesquisas, desenvolvido melhor os temas,
adquirido experiência e já estão sendo premiados pelos resultados obtidos.
Participaram, mais ressentimento,
do XXXVI Congresso de Iniciação Cientifica da UNESP-Assis, apresentando seus
trabalhos de forma individual.
Apresentação dos estudantes em Congresso
de Divulgação Científica na UNESP, campus de Assis
Iniciativas como esta mostram o quão importante é aproximar a pesquisa da educação e a escola da universidade, e o quão revolucionário é compreender que o conhecimento pode ser gerado desde cedo, em um ambiente escolar que corrobora com o desenvolvimento e protagonismo de seus estudantes.
Para que os projetos fossem
desenvolvidos, a parceria entre CNPq, UNESP, E.E. Lúcia Silva de Assumpção, PEI
E.E. Maria José Barbosa Castro Toledo e Diretoria de Ensino da Região de
Presidente Prudente, foi fundamental. Por isso, além de parabenizar os
estudantes pesquisadores e professores orientadores pelo trabalho, é importante
elogiar os representantes de cada uma dessas instituições, pelo seu compromisso
com a educação e pesquisa, na intenção de que eles se tornem exemplos, para que
projetos assim possam ser cada vez mais frequentes na rede pública de ensino.