A Escola Estadual Pastor João Carlos Padilha de Siqueira promoveu no dia 18 de Novembro o projeto “Empatia, respeito e igualdade: consciência negra todos os dias!” No âmbito do projeto foram desenvolvidas várias ações de conscientização sobre o tema da consciência negra. A sua realização visou reconhecer e valorizar a luta dos negros, a cultura negra brasileira e suas contribuições para a constituição de nossa sociedade. No Brasil, celebra-se a Consciência Negra no dia 20 de novembro que, além de homenagear as culturas e lutas dos povos negros, reforça a importância de a sociedade como um todo refletir e agir para combater o racismo estrutural no país. Com isso, o grupo de professores e estudantes da Escola Pastor Carlos Padilha de Siqueira organizaram o evento “Empatia, respeito e igualdade: consciência negra todos os dias!”, que objetivou celebrar este dia por meio de diversas atividades educativas, culturais e esportivas que despertaram nos envolvidos a valorização da cultura negra, o respeito e a empatia no ambiente escolar. O projeto justificou-se por promover a paz, a união, a tolerância, o respeito à diversidade, a empatia e outros valores necessários à convivência humana, em especial no ambiente escolar, promovendo a valorização do bom relacionamento humano e a formação cidadã. O projeto foi idealizado pelos professores Érica Magro, Graziella Plaça Orosco de Souza, José Rafael da Silva Lima, participação dos professores Damares Fernandes da Silva Brito, LeidyAnni da Silva Arruda, Maria Rosana de Farias, Thays de Pádua Teixeira como colaboradores, mas todo o corpo docente cooperou na realização das atividades desenvolvidas.
Como convidados externos, contamos com a participação da advogada Larrisa Costa, presidenta da Comissão Racial dos Direitos Humanos da OAB, que proferiu a palestra “Racismo estrutural e racismo recreativo”, apontando práticas e falas de cunho racista que ocorrem na sociedade e como devemos combater esse tipo de prática excludente no meio escolar. Os estudantes participaram ativamente realizando perguntas e esclarecendo dúvidas sobre comportamentos que se caracterizam como racismo recreativo e estrutural dentro do ambiente escolar. Na sequência tivemos uma segunda palestra no pátio da escola com a artista plástica Ivonete Aparecida Alves, coordenadora do projeto Mocambo Nzinga. A convidada apresentou vários trabalhos feitos com papel machê de figuras e formas que fazem referência a cultura africana, além de compartilhar informações sobre aspectos socioculturais que estão presentes na nossa sociedade e que tiveram influência da Cultura Africana.
Em seguida, foi realizada uma roda de capoeira com a participação do Mestre Levi. Participaram da roda convidados e alunos e foi feita uma fala sobre o esporte que, no período colonial, servia como forma de resistência de negros escravizados e hoje se tornou um componente cultural inserido na nossa cultura brasileira. Tivemos ainda a apresentação de Rap Grupo “Projeto A Vila”, cantando músicas de protesto e conscientização sobre o tema para os estudantes. Além disso, registra-se várias atividades desenvolvidas pelos estudantes como exibição de um vídeo clip “A coisa tá preta”, resultado de atividades realizadas pelos estudantes no itinerário de temática sobre cinema, leitura de textos, apresentações de dança, teatro de fantoches e encenação de uma formação de escola de samba, evidenciando o protagonismo dos nossos estudantes e seu envolvimento com a proposta.
Agradecemos a todos os professores, convidados e envolvidos no projeto que colaboraram para que este evento importante acontecesse na nossa escola e contribuísse para a formação sociocultural dos nossos estudantes.